terça-feira, 19 de abril de 2016

HOMENAGEADO PELA ESPOSA NA VOTAÇÃO DO IMPEACHMENT, PREFEITO MINEIRO É PRESO PELA PF EM BRASÍLIA



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Montes Claros – A Polícia Federal, em conjunto com o Ministério Público Federal, deflagrou na manhã desta segunda-feira a Operação “Máscara da Sanidade II – Sabotadores da Saúde”, com objetivo de prender o atual prefeito de Montes Claros/MG e a atual secretária de saúde.
As investigações demonstraram que os acusados, direta e indiretamente, valendo-se de meios fraudulentos, intentaram destruir e/ou inviabilizar a existência e o funcionamento dos hospitais público (Hospital Universitário Clemente Faria) e filantrópicos (Santa Casa de Misericórdia, Fundação Aroldo Tourinho e Fundação Dilson Godinho) de Montes Claros/MG, que atendem pelo SUS uma população de aproximadamente 1,6 milhão de pessoas, distribuídas nos 86 municípios situados no Norte de Minas Gerais. À guisa de exemplo, em outubro de 2015, os presos promoveram a retirada de cerca de 26 mil consultas especializadas e 11 mil exames dos hospitais, deixando de prestar os correspondentes serviços pela rede municipal, causando graves prejuízos à população de quem os serviços foram suprimidos.

Com isso, os acusados pretendiam favorecer ao hospital privado (não filantrópico) Hospital das Clínicas Mario Ribeiro da Silveira (ou Âmbar Saúde), pertencente e gerido, de fato, pelo prefeito municipal, seus familiares e respectivo grupo econômico.

"Para dizer que o Brasil tem jeito e o prefeito de Montes Claros mostra isso", afirmou a deputada federal Raquel Muniz (PSD-MG). Foto: Nilson Bastian/ Câmara dos Deputados
No último domingo, a primeira-dama do município usou os dez segundos que tinha para discursar a favor de Ruy Muniz, no plenário da Câmara. “Para dizer que o Brasil tem jeito e o prefeito de Montes Claros mostra isso”, a deputada federal Raquel Muniz (PSD-MG) votou a favor do prosseguimento do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

O prefeito e a secretária de saúde devem responder pelos crimes de estelionato majorado, prevaricação, peculato, falsidade ideológica majorada e dispensa indevida de licitação pública. PE Conectado.

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